quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Inóspito Tempo

Dias escuros,
Noites a clarear.
Brilho do Sol apagado,
Lua a radiar.

Chuvas quentes,
Calor congelado.
Nascente vermelho,
Poente em azul claro.

Belas tempestades
Em um bonito dia,
Confundem-se os sentimentos,
De tristeza e alegria.

Que tempo é este?
Que o desentendido entende
E quem estuda
Não compreende?

O tempo está louco?
nós que estamos;
Levando uma vida sem pensar
no tempo em que desperdiçamos.

De comum nada mais tem,
A não ser aquilo,
isso mesmo, problemas,
Vendidos à metro e por quilo

De incomum tudo tem.
A rotina se tornou
aquele stress que você,
Ao nascer me ensinou...

2 comentários:

Unknown disse...

Meuuu...esse foi vc mesmo ki fez???

Vc vai ficar fasmoso...rs, parabéns pelo seu talento.

Bjooo lindo!!!

Angel

Anônimo disse...

Jefferson,

O conteúdo é bom, creio apenas que você precisa experimentar outros ritmos, dar outras entonações para alterar a fluência e evitar um pouco as rimas simétricas e sistemáticas demais.
A escolha dos "Amantes" de Magritte também é ótima!

Beijo.